Tumores benignos do nariz
Os tumores benignos do nariz são crescimentos anormais de tecido dentro do nariz ou dos seios da face. Embora não sejam câncer, eles podem causar sintomas importantes, como obstrução nasal persistente, redução do olfato e desconforto respiratório. Muitas vezes, esses tumores são confundidos com rinite ou sinusites de repetição, o que pode atrasar o diagnóstico e o tratamento.
Reconhecer os sinais e buscar avaliação especializada é essencial para garantir um tratamento eficiente e prevenir complicações.
O que são tumores benignos do nariz?
Tumores benignos são formações que não apresentam comportamento maligno, ou seja, não se espalham para outras partes do corpo – como acontece com os cânceres. Ainda assim, podem crescer e comprometer a função respiratória, impactando a qualidade de vida.
Entre os tipos mais comuns, estão:
- Pólipos nasais
- Papiloma invertido
- Fibromas e angiofibromas
- Osteomas e outros tumores ósseos benignos
Cada um deles pode apresentar características e tratamentos diferentes, o que reforça a importância do diagnóstico preciso.
Sintomas: quando desconfiar
É importante ressaltar que nem toda obstrução nasal é rinite, apesar dos quadros serem muito semelhantes em muitos casos. Nariz entupido, sensação de inchaço ou dificuldade para respirar podem ser alguns dos sintomas.
No entanto, é importante prestar atenção e aprofundar a investigação da origem do problema quando os sintomas são persistentes e não respondem ao tratamento clínico.
Outros sinais de alerta:
- Obstrução nasal contínua, principalmente de um lado
- Redução ou perda do olfato
- Sensação de pressão ou peso no rosto
- Sangramentos nasais frequentes
- Dor facial ou cefaleia recorrente
- Secreção nasal amarelada ou fétida
Quando um desses sintomas aparece de forma contínua, é importante investigar.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico é realizado pelo otorrinolaringologista, que avalia o nariz e a cavidade nasal com exames específicos, como:
- Nasofibroscopia (exame com câmera fina e indolor realizado no próprio consultório)
- Tomografia dos seios da face
- Ressonância magnética (em casos selecionados)
Esses exames permitem visualizar com precisão o tamanho, tipo de lesão e se há envolvimento de estruturas próximas.
Tratamento: quando é indicada cirurgia?
O tratamento pode incluir medicamentos para reduzir a inflamação em casos específicos, mas o tratamento definitivo para a maior parte dos tumores benignos requer remoção cirúrgica. A cirurgia é indicada especialmente quando:
- Há obstrução nasal importante;
- O tumor cresce novamente após tratamento clínico;
- Existe sangramento repetido;
- O tumor causa deformidade facial ou pressiona outras estruturas.
Cirurgia Endoscópica Nasal
A técnica mais utilizada é a cirurgia endoscópica de nariz, realizada com câmera e instrumentos delicados, sem cortes externos.
Entre os benefícios estão:
- Recuperação mais rápida
- Menor sangramento
- Preservação das estruturas saudáveis
É importante, nestes casos, contar com um otorrinolaringologista com experiência em cirurgias nasais.
Vale reforçar que, quando identificados precocemente, os tumores benignos do nariz têm tratamento eficaz e excelentes resultados. A avaliação cuidadosa, o planejamento cirúrgico e o acompanhamento pós-operatório fazem diferença no bem-estar, na qualidade da respiração e na segurança do procedimento.
Se você apresenta nariz entupido persistente, sangramentos frequentes ou perda de olfato que não melhora, agende uma consulta para avaliação individualizada.
Cuidar da sua respiração é cuidar da sua saúde como um todo.
Perguntas Frequentes (FAQs)
Tumores benignos do nariz podem virar câncer?
Não é comum, mas alguns tipos específicos exigem acompanhamento regular para evitar recidivas ou alterações na estrutura do tecido.
A cirurgia de nariz é dolorosa e exige internação?
Na maioria dos casos, é uma cirurgia minimamente invasiva com anestesia geral e alta no mesmo dia ou no dia seguinte.
A obstrução nasal some logo após a cirurgia para pólipos nasais?
A melhora na respiração é progressiva. Em alguns dias o paciente já percebe diferença significativa na respiração.
