Desvio de septo: sintomas, diagnóstico e quando operar
Respirar bem é fundamental para viver bem. Quando algo interfere no fluxo natural da respiração, a qualidade do sono, a disposição e até a saúde geral podem ser afetadas. Um problema comum que pode causar esse impacto é o desvio de septo nasal.
Muitas pessoas convivem com sintomas por anos sem saber que existe uma solução. Entenda o que é o desvio de septo, como ele é diagnosticado e quando a cirurgia pode ser indicada para melhorar sua qualidade de vida.
O que é desvio de septo?
O septo nasal é a estrutura que divide o nariz em duas partes. Ele deve ser central, mas em muitas pessoas ele é naturalmente torto ou foi desviado após um trauma, o que dificulta a passagem de ar.
Nem todo desvio precisa de tratamento, mas quando o desvio é acentuado ou causa sintomas persistentes, pode ser necessário intervir.

O septo é a estrutura que divide o nariz e quando está comprometido, pode atrapalhar a respiração.
Sintomas do desvio de septo
Nem sempre o desvio de septo causa apenas nariz entupido. Outros sintomas também podem estar relacionados:
- Nariz entupido constante, mesmo sem crise alérgica
- Ronco e sono agitado
- Respiração pela boca
- Dor de cabeça frequente
- Sensação de cansaço ao acordar
- Sinusite de repetição
- Dificuldade para praticar atividades físicas
Quando o desvio atrapalha a respiração, o corpo pode começar a compensar com a respiração bucal, o que afeta o sono, a hidratação das vias aéreas e pode aumentar infecções.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é clínico, feito por um otorrinolaringologista. Durante a consulta, é possível avaliar os sintomas e realizar um exame simples chamado nasofibroscopia, que permite visualizar o interior do nariz de forma direta.
Esse exame é feito no próprio consultório e ajuda a entender se o desvio é o responsável pelos sintomas ou se há outras causas associadas, como rinite ou pólipos.
Quando a cirurgia é indicada?
A cirurgia de correção do septo nasal, chamada septoplastia, é indicada quando:
- O nariz permanece entupido mesmo com tratamento clínico
- O paciente apresenta ronco ou apneia associada ao desvio
- Existem crises frequentes de sinusite
- O desvio atrapalha a qualidade de vida de forma significativa
Hoje, a cirurgia pode ser feita por vídeo, com menor trauma e recuperação mais confortável.
O tempo de recuperação costuma ser rápido, com alta no mesmo dia e retorno gradual às atividades em cerca de uma semana.
É possível viver melhor após a correção do septo?
Sim. Pacientes que realizam a cirurgia relatam melhora significativa na respiração, no sono e na disposição diária. Além disso, há redução das crises de rinite e das infecções de repetição.
Cada caso deve ser avaliado individualmente para entender se o desvio realmente é a causa dos sintomas e se a cirurgia é o melhor caminho.
Se você sente que sua respiração não está como deveria, pode ser o momento de procurar um otorrino em Jundiaí para uma avaliação completa. Identificar o desvio de septo e entender as melhores opções de tratamento pode transformar sua qualidade de vida.
Agende sua consulta e cuide da sua respiração com segurança.
Perguntas frequentes sobre desvio de septo
O desvio de septo pode piorar com o tempo?
Em muitos casos, o desvio permanece estável ao longo da vida. No entanto, quando há traumas ou crescimento associado, principalmente na infância e adolescência, ele pode se acentuar. Mesmo sem piorar, o impacto do desvio pode aumentar conforme o organismo vai compensando com a respiração bucal e surgem outras alterações.
O desvio de septo pode causar dor de cabeça?
Sim. O desvio de septo pode gerar dor de cabeça, especialmente quando há obstrução nasal importante ou sinusite de repetição. A dor costuma ser localizada na região da testa, ao redor dos olhos ou no rosto, e pode ser confundida com enxaqueca. Uma avaliação com um otorrino é importante para diferenciar as causas.
Como é a recuperação após a cirurgia de desvio de septo?
A recuperação da septoplastia costuma ser tranquila. Na maioria dos casos, o paciente recebe alta no mesmo dia. Os primeiros dias podem apresentar leve desconforto e congestão nasal. O retorno às atividades leves ocorre rapidamente e, em geral, a respiração melhora de forma progressiva nas primeiras semanas. O acompanhamento pós-operatório é essencial para garantir o bom resultado.